Uma das exposições coletivas contava com obras de Ivan de Sá, Juliana Hoffman, Dirce Korbs, Suzana Bianchini, Carlos Locatelli e também duas minhas.
Como era desde o começo do projeto para fazer obras pequenas "de parede" eu que já andava pesquisando as derivas plásticas ou não, derivei então para o conceito do lixoplancton.
Faz uma década comecei a rabiscar esboços de nossas ilhas num projeto pessoal de voltar ao desenho, juntei isso ao momento de preocupação com os mares do planeta e deu nos pastéis de lixoplancton:
Badejo - desenho à pastel, areia e lixoplancton. (Ilha do Badejo vista da praia do Santinho 2010 |
Mata-fome (ou A Novidade) desenho à pastel, areia e lixoplancton. (Ilha do Mata-fome vista da praia dos Ingleses.) 2010 |
Lixoplancton a deriva - desenho à pastel, colagem, areia e lixoplancton. (este não participou da mostra por falta de espaço) 2011 |
Mais daí pintou um crânio e uma cadeira...
Primeiro recolhi um crânio, depois uma cadeira plástica, isso enquanto preparava pastéis com lixoplancton para expor na galeria. Então retomei a leitura de um regalo que me deu um gaucho de Esquel ...
E acabei recolhendo outro cráneo pelos olhos do Perito:
"Un dia que el tiempo convidava a recorrer la costa . Me dirigi a pie orrillando los médanos hasta el promontório del norte, con la intención de colecionar los despojos del mar. Obtuve buen resultado: recogi primeiramente un cráneo de Delphinus microps que la corriente hacia arrastado envuelto en un sudário de hermosas plantas marinas."
Francisco P. Moreno
dito Perito Moreno
(Viaje a la Patagonia Austral fls 82)
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